Examples of Good Practices
Boa Prática 1 | Projeto resíduos zero (Sıfır Atık Projesi) |
Breve descrição da boa prática | Este projeto foi iniciado e implementado pelo Ministério turco do Ambiente, Urbanização e Alterações Climáticas e pela presidência da República turca, tendo sido desenvolvido um guia com uma metodologia para uma utilização alargada. O projeto resíduos zero é implementado na maioria das organizações públicas e privadas, escolas e universidades, hotéis, restaurantes, etc. O processo é coordenado pelo Ministério da Urbanização turco. Adota uma abordagem de prevenção de resíduos que inclui a prevenção dos mesmos, a utilização mais eficiente dos recursos, a redução da quantidade de resíduos produzidos, a criação de um sistema de recolha eficaz e a reciclagem de resíduos.
Duração: Desde setembro 2017 Objetivo: melhorar a eficiência e o desempenho para um ambiente limpo, reduzir os custos através da prevenção de resíduos, apoiar o comportamento de “consumidor responsável” e reduzir os riscos ambientais. Implementação: O modelo de resíduos zero numa organização, segue a metodologia das sete etapas: Identificação dos pontos focais, avaliação da situação atual, planeamento, análise das necessidades e aquisições, educação e sensibilização, implementação, relatórios. |
Público-alvo da boa prática | O público-alvo deste projeto é bastante vasto. Pretende-se que chegue a todas as organizações públicas e privadas do país. Em geral, instituições públicas, organizações privadas, escolas e universidades, centros comerciais, hospitais, hotéis, restaurantes, empresas e fábricas são o público-alvo deste projeto. |
Parceiros/atores da boa prática | Este projeto é implementado com a colaboração de algumas partes interessadas:
· Associação Turca de Rádio e Televisão (TRT): a TRT foi fundada em 1964 e tem vindo a assumir a responsabilidade pela transmissão dos projetos nacionais desde então. Também contribui para o aspeto da publicidade e da promoção do Projeto resíduos zero, bem como com um apoio financeiro; · Turkish Airlines: é uma das maiores e mais populares empresas da Turquia e contribui para o projeto utilizando a sua popularidade para divulgar os exemplos de boas práticas. Também apoia financeiramente o projeto; · Fundação Turca para a Reflorestação e Proteção de Habitats Naturais (TEMA): esta fundação tem contribuído para o projeto desde 2018, assumindo a responsabilidade pela sensibilização e educação dos participantes. · Associação Turca de Proteção do Ambiente Marinho (Turmepa): têm contribuído para o projeto nas zonas costeiras e marítimas. Além disso, têm vindo a fornecer materiais de sensibilização e publicações para a implementação e divulgação do projeto. |
Fatores de sucesso e dificuldades/barreiras da boa prática | Fatores de sucesso
• Este projeto é apoiado pelas organizações governamentais, bem como pelas maiores organizações do país. Torna-o mais conhecido e popular junto do público. • As partes interessadas são bastante competentes nas suas áreas, tornando a implementação do projeto mais bem-sucedida com a sua contribuição.
Dificuldades / Barreiras • As deficiências técnicas e infraestruturais dos participantes no projeto podem ser consideradas uma das dificuldades e o processo de implementação pode ser menos eficaz nestas organizações. • Negligenciar as normas de implementação e não dar importância suficiente ao aspeto educativo e de sensibilização do projeto. |
Como articular esta boa prática com o projeto CIVIC GREEN, no seu âmbito e nas suas atividades? | O projeto resíduos zero foi iniciado pelo Ministério do Ambiente, Urbanização e Alterações Climáticas da Turquia e pela presidência da República turca em 2017. Desde então, centenas de escolas e universidades, organizações públicas/privadas, hotéis, restaurantes e empresas têm participado neste projeto. Visa proporcionar e apoiar o envolvimento cívico na redução, reutilização e reciclagem de produtos residuais e contribuir para a prevenção de desafios globais em conjunto, contribuindo também para a economia do país.
Por outro lado, o resíduos zero dá grande importância à educação das crianças na escola. Os professores voluntários dão formação sobre proteção da natureza, reciclagem e redução de resíduos. Ao sensibilizarem os jovens contribuem para a sustentabilidade do projeto. |
Links relacionados | Website:
Outros recursos relacionados: |
Boa Prática 2 | Prémio ponto verde |
Breve descrição da boa prática | “Green Dot Student Awards” foi organizado pela ÇEVKO Environmental Protection and Packaging Waste Utilization Foundation: É uma competição em que os estudantes universitários podem participar. As categorias do concurso são «Design de Embalagens Eco-friendly», «Sistema e Práticas de Gestão de Resíduos», «Práticas de Responsabilidade Social no Ambiente».
Duração: Desde 2013
Objetivo: O Prémio ponto verde foi organizado pela Fundação ÇEVKO para a proteção ambiental e utilização de resíduos de embalagens. Trata-se de um concurso em que podem participar jovens universitários. As categorias do concurso são design de embalagens ecológicas, sistema e práticas de gestão de resíduos e práticas de responsabilidade social no ambiente.
Implementação: Este concurso é organizado anualmente pela ÇEVKO em três categorias. Os jovens universitários preparam um portefólio para descrever e mostrar o seu projeto em pormenor com modelos, fotografias, vídeos, etc. Um júri constituído por engenheiros, académicos e peritos escolhe os melhores das categorias de acordo com os critérios e prioridades. |
Público-alvo da boa prática | O público-alvo deste projeto é constituído por jovens universitários, académicos e empresários. |
Parceiros/atores da boa prática | Este concurso foi organizado e financiado pela Fundação ÇEVKO para a proteção do ambiente e a utilização de resíduos de embalagens, que conta com um vasto leque de intervenientes da indústria e das áreas de produção, como a Coca-Cola, a Tetra-Pak, a Unilever, a P&G, entre outras. |
Fatores de sucesso e dificuldades/barreiras da boa prática | Fatores de sucesso
Este concurso é organizado por uma das maiores fundações de ambiente e sustentabilidade da Turquia, que tem uma vasta rede de contactos com institutos e universidades públicas e privadas. Este facto torna o concurso prestigiado e muito popular entre os jovens universitários, especialmente os que estudam em departamentos de engenharia. Por outro lado, o prémio monetário promove a motivação e a competição entre os participantes. Dificuldades / Barreiras Este tipo de concursos promove a sensibilização e o envolvimento dos jovens universitários nas questões ambientais e dá-lhes uma razão para agirem contra os problemas globais. |
Como articular esta boa prática com o projeto CIVIC GREEN, no seu âmbito e nas suas atividades? | Este concurso é um exemplo de boas práticas para a promoção do envolvimento dos jovens adultos, uma vez que cria um ambiente que os motiva a tomar medidas para enfrentar as questões climáticas. Dá-lhes a oportunidade de analisar as necessidades do setor e da comunidade e de as satisfazer com projetos inovadores.
Tal como no CivicGreen, este projeto estimula a participação cívica dos jovens a favor da proteção ambiental e o combate às alterações climáticas. |
Links relacionados | Website:
yesilnoktaogrenci.cevko.org.tr/index.html
Outros recursos relacionados: |
Tools
Ferramenta 1 | Habitar a Terra em 2030 |
Breve descrição da ferramenta | Habitar na Terra em 2030 é uma ferramenta educativa baseada numa abordagem sistémica que tem como tema central a cidade sustentável. Este jogo educativo aborda a questão da cidade em toda a sua complexidade e através de vários elementos interdependentes: habitação, acesso à água e ao saneamento, saúde, ambiente, transportes e ambiente social. Pensar a cidade de amanhã exige uma abordagem global, em que cada ação pode ter um impacte em todas as componentes de uma cidade.
Objetivo: Habitar a Terra em 2030 é uma ferramenta baseada na cooperação, cujos objetivos pedagógicos são a compreensão da interdependência das questões inerentes ao planeamento urbano e a reflexão sobre a forma como os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável podem contribuir para a construção de cidades sustentáveis. Breve descrição: A dinâmica do jogo baseia-se num princípio de interação entre as diferentes cidades, reforçado por acontecimentos externos que perturbam o seu desenvolvimento. Os participantes representam as autoridades das cidades no jogo e devem construir as cidades mais sustentáveis possíveis. |
Público-alvo da ferramenta | Destina-se a professores, facilitadores, formadores e adultos que trabalham com jovens dos 12 aos 18 anos.
Necessidades: Cumprir o ODS Objetivo 11: Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Contexto: De acordo com a UN Habitat (agência da ONU que lida com questões relacionadas à habitação), 6 em cada 10 pessoas no mundo residirão em uma área urbana até 2030. Com este grande fenómeno de urbanização, as cidades enfrentarão desafios demográficos, ambientais, sociais e espaciais sem precedentes.Eles enfrentarão muitos desafios para se tornarem cidades e comunidades sustentáveis que estejam totalmente alinhadas com a dinâmica dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável definidos pela ONU! |
Esta ferramenta foi desenvolvida por | A ferramenta é uma plataforma de recursos desenvolvida por KuriOz.
Desde 2006, a KuriOz gere o website comprendrepouragir.org (compreender para agir). Atualmente, cerca de trinta associações de solidariedade internacional e de educação partilham ferramentas pedagógicas, baseadas nas suas experiências e na sua análise da ECSI (Educação para a Cidadania e Solidariedade Internacional). Em contexto escolar, com adultos ou em família, permitem educar sobre temas tão variados como as desigualdades mundiais, a transição ecológica ou a luta contra a discriminação, de uma forma inovadora e divertida, para passar à ação e mudar o mundo. |
Como pode esta ferramenta ser relacionada com o Projeto CIVIC GREEN no seu âmbito e nas suas atividades? | A KuriOz, associação de educação para a cidadania e solidariedade internacional, tem como objetivo contribuir para mudanças de perspetiva e de comportamento através de ações educativas, formação e desenvolvimento de ferramentas pedagógicas sobre os temas da solidariedade, cidadania e desenvolvimento sustentável. Através de uma pedagogia envolvente e participativa, desafia representações e preconceitos, despertando a curiosidade e o pensamento crítico. Fornece chaves para a compreensão dos desafios do nosso mundo, com o objetivo de fomentar o empenho cívico e solidário, contribuindo, em última análise, para uma sociedade mais justa e equitativa.
As atividades da KuriOz entrelaçam-se com as do CivicGreen podendo os destinatários beneficiar de ambos os projetos e criar sinergias entre os mesmos. |
Links relacionados | Website:
www.comprendrepouragir.org/?s=habiter+la+terre (Disponível em francês) Outros recursos relacionados: www.kurioz.org/ (Disponível em francês) www.facebook.com/KuriOzcite/about (Disponível em francês) |
Resources
Recurso 1 | Artigo: A história das nossas infraestruturas como educação cívica |
Breve descrição do recurso | A sociedade cresce quando os mais velhos plantam árvores a cuja sombra sabem que nunca se sentarão (provérbio grego). Sempre que nos pedem para considerar a melhor ou mais adequada forma de comunicar com o Conselho sobre assuntos de interesse público, como os desafios que os nossos ambientes coletivos colocam às infraestruturas municipais, considero as mensagens públicas que serão mais úteis e instrutivas para os nossos “representantes comunitários não eleitos” nas nossas democracias locais – os cidadãos. Há duas razões para isso. A primeira é que, mesmo nesta era dos media e da informação, as comunicações profissionais oficiais da Câmara Municipal nunca devem ser entendidas como um substituto da liderança local. A segunda é que os enormes desafios que as nossas autarquias enfrentam — desde as infraestruturas às alterações climáticas e ao bem-estar social — têm-se tornado cronicamente mais difíceis de resolver devido à falta de educação cívica na promoção de cidadãos informados, ativos e empenhados, que são necessários para que uma democracia funcione eficazmente.
Date: 24 julho 2019 |
Público-alvo do recurso | Os recursos relacionados com a infraestrutura cívica serão de interesse para académicos e investigadores em áreas como o planeamento urbano, a sociologia, a arquitetura e as políticas públicas. Além disso, os profissionais envolvidos na criação de lugares e no desenvolvimento comunitário, bem como os indivíduos com um interesse geral na melhoria das comunidades e dos ambientes urbanos, considerarão estes recursos valiosos para obter informações e compreender as melhores práticas na promoção de comunidades dinâmicas e sustentáveis. |
O recurso é publicado/transmitido por … | Este artigo foi originalmente publicado na edição de verão de 2019 da Newsletter da Asset Management BC. |
Como pode este recurso ser relacionado com o Projeto CIVIC GREEN no seu âmbito e nas suas atividades? | O artigo A história das nossas infraestruturas como educação cívica de Diane Kalen-Sukra destaca a importância da educação cívica e do envolvimento dos cidadãos na abordagem dos desafios de infraestruturas enfrentados pelos governos locais. Eis como os temas do artigo podem ser relacionados com o Projeto CivicGreen:
• promover o envolvimento e a educação cívica: o artigo sublinha a necessidade da educação cívica para promover cidadãos informados, ativos e empenhados, que são essenciais para uma governação democrática eficaz. Do mesmo modo, o projeto CivicGreen procura capacitar os cidadãos para participarem nos processos de tomada de decisões ambientais; • abordar a sustentabilidade e o curto prazo: o artigo destaca os efeitos prejudiciais do curto prazo no planeamento e governação das infraestruturas, sublinhando a importância das considerações de sustentabilidade a longo prazo. O projeto CivicGreen pode abordar questões semelhantes, defendendo políticas e práticas ambientais sustentáveis que dêem prioridade ao bem-estar a longo prazo das comunidades e dos ecossistemas; • melhorar a comunicação e a participação pública: o artigo sublinha a importância de uma comunicação eficaz entre os representantes eleitos, os cidadãos e as partes interessadas na abordagem dos desafios das infraestruturas. O projeto CivicGreen pode inspirar-se neste modelo.
|
Links relacionados | Website:
www.linkedin.com/pulse/our-infrastructure-story-civic-education-diane-kalen-sukra-ma-cmc/ (Disponível em inglês) |
Recurso 2 | Relatório sobre o espaço cívico |
Breve descrição do recurso | O Relatório sobre o espaço cívico recolhe conclusões e análises de intervenientes na Europa sobre as condições de funcionamento da sociedade civil.
Data: 2023 |
Público-alvo do recurso | • Organizações da sociedade civil (OSC): as OSC que trabalham em questões relacionadas com os direitos humanos, a democracia, a liberdade de expressão e a justiça social seriam o principal público-alvo.
• Jornalistas e profissionais dos media: dado que o relatório se centra nas ameaças contra os jornalistas e no pluralismo dos meios de comunicação social, os jornalistas e os profissionais dos meios de comunicação social seriam também um público-alvo importante. • Funcionários governamentais e decisores políticos: os funcionários governamentais e os responsáveis políticos ao nível local, nacional e internacional beneficiariam com a compreensão dos desafios enfrentados pela sociedade civil e pelos meios de comunicação social. • Organizações internacionais e defensores dos direitos humanos: as organizações internacionais, tais como as Nações Unidas, a União Europeia e os grupos de defesa dos direitos humanos, podem utilizar o relatório para monitorizar a situação dos direitos humanos na Grécia e em outros países europeus e para defender reformas e intervenções destinadas a enfrentar os desafios documentados. • Académicos e investigadores: os académicos e investigadores que estudam temas relacionados com a sociedade civil, a democracia, a liberdade dos meios de comunicação social e os direitos humanos podem considerar o relatório útil para o seu trabalho académico. • Público em geral e ativistas: o público em geral, incluindo activistas e cidadãos preocupados, também pode estar interessado nas conclusões e recomendações do relatório. |
O recurso é publicado/transmitido por … | Autores:
Aarti Narsee – Autora principal, coordenação do conteúdo editorial e edição. Giada Negri – Coautora, edição. Publicado por: Fórum Cívico Europeu e Observatório do Espaço Cívico. |
Como pode este recurso ser relacionado com o Projeto CIVIC GREEN no seu âmbito e nas suas atividades? | Os desafios descritos no Relatório sobre o espaço cívico 2023 relativos às ameaças à sociedade civil, à liberdade de expressão e ao pluralismo dos meios de comunicação social podem ser relevantes para o âmbito e as atividades do projeto CivicGreen de várias formas:
• ambiente legal e regulamentar: o projeto pode ter de navegar num ambiente legal e regulamentar complexo, especialmente se envolver a defesa ou o envolvimento com organismos governamentais. Compreender e abordar os desafios legais enfrentados pelas organizações da sociedade civil, como os documentados no relatório, pode ser crucial para o seu sucesso; • envolvimento das partes interessadas: é provável que o projeto implique o envolvimento de várias partes interessadas, incluindo OSC, agências governamentais e meios de comunicação social. O conhecimento dos desafios enfrentados por estas partes interessadas, como as ameaças contra as OSC e os jornalistas, pode informar as estratégias de envolvimento do projeto e ajudar a mitigar os riscos; • defesa e consciencialização: se o projeto CivicGreen tiver como objetivo promover a emancipação democrática, a sustentabilidade ambiental ou a justiça social, poderá cruzar-se com as questões destacadas no relatório. Os esforços de defesa no âmbito do projeto podem incluir a sensibilização para as ameaças à sociedade civil, à liberdade de expressão e ao pluralismo dos meios de comunicação social, e a defesa de reformas políticas para enfrentar estes desafios; • reforço das capacidades: o projeto pode incluir atividades de reforço das capacidades das OSC e dos profissionais da comunicação social. A compreensão dos constrangimentos legais e regulamentares que enfrentam, bem como a prestação de apoio em áreas como a literacia jurídica, as competências de defesa de causas e a segurança digital, poderiam reforçar a sua capacidade de contribuir para os objetivos do projeto, apesar dos desafios descritos no relatório. |
Links relacionados | Website:
civic-forum.eu/wp-content/uploads/2023/03/Civic-Space-Report-2023-GREECE-European-Civic-Forum.pdf (Disponível em inglês) |