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Examples of Good Practices

Boa Prática 1 CliMates Áustria
Breve descrição da boa prática A CliMates Áustria é uma ONG liderada por jovens que aborda a crise climática influenciando a sua política, dando um impulso aos agentes de mudança, desenvolvendo formas de educação e escrevendo sobre temas climáticos. É um grupo internacional de reflexão-ação sobre as alterações climáticas, liderado por jovens, que reúne voluntários, formandos e jovens profissionais. Faz parte da rede internacional CliMates, com seis filiais em todo o mundo.

Duração: desde 2018

Objetivo: Enfrentar o desafio das alterações climáticas de modo a desenvolver e promover ideias e ferramentas inovadoras, formar jovens para se tornarem agentes de mudança e influenciar os decisores.

Implementação: As orientações das atuais políticas públicas europeias e internacionais têm uma influência direta na mitigação das nossas emissões de gases com efeito de estufa e na adaptação das nossas sociedades às alterações climáticas. A unidade de advocacia CliMates permite que os jovens se envolvam de forma apartidária nestas decisões. Para o efeito, acompanha e capacita-os para fazerem ouvir a sua voz, defenderem as suas posições e promoverem soluções junto dos órgãos políticos. Mobilização dos cidadãos, campanhas de sensibilização, redação de documentos de posicionamento, as soluções são numerosas e os modos de ação variados.

Público-alvo da boa prática O público-alvo são jovens de toda a Áustria entre os 18-29 anos, interessados em questões ambientais, apaixonados pela proteção do clima e que têm como objetivo transmitir essa paixão a outros. Fiéis ao seu lema Pelos jovens, para os jovens! informam sobre temas atuais relevantes do ponto de vista ambiental no Facebook , Instagram, Twitter, no seu website e no podcast Klimazone e também organizam eventos regularmente.
Parceiros/atores da boa prática É financiado pelo Ministério federal para a proteção do clima, ambiente, energia, mobilidade, inovação e tecnologia da Áustria.

O CliMates International está sediado em Paris desde 2011 e tem grupos ativos na Áustria, China, França, Madagáscar, Mali e Nepal.

A equipa de 20-30 jovens adultos filma pequenos vídeos, utiliza os principais canais das redes sociais, pode ser ouvida no podcast Klimazone e escreve artigos no seu website.

Fatores de sucesso e dificuldades/barreiras da boa prática Fatores de sucesso

•     São bem sucedidos em influenciar a política climática, encorajando jovens agentes de mudança, facilitando a educação climática e sensibilizando para questões importantes da política climática.

•     O seu sucesso é assegurado pelo facto de pegarem em ideias sobre as alterações climáticas, muitas vezes aparentemente complexas, dividi-las em aspetos compreensíveis e apresentá-las de uma forma empolgante.

•     Trata-se de uma iniciativa do Ministério federal da proteção do clima, do ambiente, da energia, da mobilidade, da inovação e da tecnologia da Áustria.

 

Dificuldades / Barreiras

•     As deficiências das infraestruturas técnicas e digitais dos participantes são uma das dificuldades deste projeto. O impacte da advocacia pode ser menos eficaz devido a estas limitações.

•     Representação minimalista nos principais meios de comunicação social e pouca importância dada ao aspeto pedagógico e de sensibilização para as alterações climáticas no sistema político.

Como articular esta boa prática com o projeto CIVIC GREEN, no seu âmbito e nas suas atividades? A CliMates Áustria é interessante para o CivicGreen porque inspira a iniciativa direta dos cidadãos para as questões das alterações climáticas e faz dos jovens agentes de mudança. A unidade de advocacia CliMates permite que os jovens se envolvam de forma não partidária nestas decisões. Para o efeito, acompanha e capacita os jovens para fazerem ouvir a sua voz, defenderem as suas posições e promoverem soluções junto dos órgãos políticos.

O modelo CliMates pode ser facilmente reproduzido, uma vez que existem várias redes de jovens e ONG ativas no domínio do envolvimento cívico e da defesa do clima..

Links relacionados Website:

climatesaustria.org/english/ (disponível em inglês)

 

Outros recursos relacionados:

climatesaustria.org/english/ (disponível em inglês)

 

Boa Prática 2 Aprendizagem sobre o clima e advocacia para a resiliência (CLAR)
Breve descrição da boa prática Os países-alvo estão muito expostos a fenómenos meteorológicos extremos provocados pelas alterações climáticas, como secas, inundações e temperaturas elevadas, que têm um impacte negativo direto nos grupos pobres e vulneráveis ao clima. Estas pessoas não dispõem de capacidade de adaptação ou esta já foi levada ao limite para fazer face à alteração das condições de produção agrícola e pecuária. Sofrem com o aumento dos preços dos produtos alimentares e, muitas vezes, com os conflitos pela terra e pela água.

Duração: 01.08.2018 a 31.12.2021

Objetivo: Aumentar a capacidade de adaptação e a resistência das comunidades vulneráveis aos impactos, riscos e incertezas das alterações climáticas, com base nos programas existentes nos países africanos visados em que a CARE opera.

Implementação: Será reforçada a capacidade dos profissionais para integrar a resiliência climática, incluindo a capacidade de adaptação, o planeamento da adaptação e os serviços climáticos centrados no utilizador, em programas setoriais específicos. Este objetivo será alcançado através da produção de novos dados e da aprendizagem com base nas boas práticas inovadoras adquiridas com impacte na resiliência climática, melhorando a capacidade e a influência das redes de organizações da sociedade civil no Sul global.

Público-alvo da boa prática Os beneficiários diretos deste projeto incluem, pelo menos, sete organizações e programas de profissionais de organizações da sociedade civil, organizações sem fins lucrativos, agentes da administração local, investigadores, instituições meteorológicas e meios de comunicação social que operam no domínio da adaptação e da resiliência às alterações climáticas. Além disso, pelo menos sete organizações da sociedade civil e redes de defensores das OSC receberão apoio para poderem participar ativamente na defesa de políticas e mecanismos de financiamento do clima.

Os beneficiários indiretos ascendem a dois milhões (estimados) de pessoas vulneráveis nos países visados (Chade, Etiópia, Gana, Mali, Moçambique ,Níger Tanzânia e Uganda,).

Parceiros/atores da boa prática O projeto é cofinanciado pela cooperação dinamarquesa DANIDA e pela ADA austríaca. Colabora com a CQNUAC, o Fundo verde para o clima, a rede mundial de PAN, os ODS, a UE e os governos dinamarquês e austríaco.
Fatores de sucesso e dificuldades/barreiras da boa prática Fatores de sucesso

As comunidades precisam de melhorar a sua resiliência e as suas ações de adaptação. O CLAR baseia-se no objetivo de reforçar as iniciativas já existentes numa perspetiva de sinergia comum, em resposta à necessidade de aumentar as capacidades e colmatar as lacunas de conhecimento e de sensibilização dos profissionais e das organizações da sociedade civil (OSC).

 

 Dificuldades / Barreiras

As comunidades sob tensão de múltiplas pressões, incluindo as alterações climáticas, encaram a migração como uma estratégia de adaptação, mas as pessoas mais pobres e mais vulneráveis ficam “presas”. Estas condições amplificam as desigualdades e atuam como um multiplicador de ameaças em condições tão frágeis, comprometendo os resultados de desenvolvimento alcançados e futuros dos esforços existentes.

Como articular esta boa prática com o projeto CIVIC GREEN, no seu âmbito e nas suas atividades? O CLAR pode inspirar o envolvimento da comunidade CivicGreen, uma vez que propõe uma via de aprendizagem para a advocacia que desenvolve competências, incluindo a capacidade de adaptação, o planeamento da adaptação e serviços climáticos centrados no utilizador, em programas setoriais específicos. O processo e as metodologias de envolvimento de várias partes interessadas no processo de negociação podem ser reproduzidos e adaptados nas comunidades CivicGreen.
Links relacionados Website:

www.entwicklung.at/en/projects/detail-en/climate-learning-and-advocacy-for-resilience-clar   (Disponível em inglês)

Outros recursos relacionados:

care.at/

 

Tools

Ferramenta 1 Advocacia: Conjunto de ferramentas para as pequenas ONG
Breve descrição da ferramenta Objetivo: Apoiar as instituições de solidariedade social que trabalham ao nível internacional, aumentando a capacidade de resposta das organizações mais pequenas às necessidades e reforçando a sua capacidade de promover a mudança.

Breve descrição: O conjunto de ferramentas foi produzido pelo INTRAC (International NGO Training and Research Centre) no âmbito do programa Strengthening small organisations with big ambitions. É composto por um guia conciso e cinco ferramentas prontas a utilizar, incluindo um modelo de estratégia e instruções para a conceção de um roteiro. O guia fornece aos formandos definições abrangentes de termos chave e dicas úteis para desenvolver uma estratégia de advocacia, identificar o objetivo da advocacia, analisar o contexto, identificar táticas e abordagens, desenvolver um roteiro de advocacia e avaliações finais

Público-alvo da ferramenta O conjunto de ferramentas destina-se especificamente a ser utilizado por pequenas organizações não governamentais. No entanto, também pode ser utilizado por qualquer indivíduo ou organização que pretenda reforçar a sua capacidade de promover a mudança.
Esta ferramenta foi desenvolvida por Hellen Collins – em colaboração com o INTRAC no âmbito do programa Strengthening small organisations with big ambitions. O conjunto de ferramentas beneficiou do feedback de algumas instituições de solidariedade social inscritas no programa, como a CARE Nepal.
Como pode esta ferramenta ser relacionada com o Projeto CIVIC GREEN no seu âmbito e nas suas atividades? O conjunto de ferramentas é inspirador para as atividades do projeto CivicGreen porque fornece aos participantes no projeto conhecimentos e competências essenciais para o desenvolvimento de uma estratégia de advocacia bem-sucedida.

O conjunto de ferramentas proporciona um envolvimento ativo, encorajando os cidadãos a agir de acordo com um plano claro e preciso, garantindo assim o seu sucesso e fomentando o sentido de agência.

O seu potencial de sustentabilidade reside na possibilidade dos formandos aproveitarem a metodologia fornecida para atingir objetivos sustentáveis.

Links relacionados Website:

intrac-1.gitbook.io/advocacy (Disponível em inglês)

 

Outros recursos relacionados:

www.intrac.org/projects/strengthening-small-organisations-with-big-ambitions/ (Disponível em inglês)

 

Ferramenta 2 Conjunto de ferramentas de advocacia para a natureza: Perda da biodiversidade, proteção da natureza e a estratégia da UE para a natureza
Breve descrição da ferramenta Objetivo: Sensibilizar para as crises naturais e climáticas, para a perda da biodiversidade e para a estratégia da UE para as combater.

Breve descrição: O conjunto de ferramentas oferece conhecimentos sobre a atual crise da biodiversidade em terra e no oceano e as estratégias adotadas pela União Europeia para a combater, destinadas a resolver o problema tanto a nível interno – por exemplo, o pacto ecológico europeu, a estratégia de biodiversidade -, como ao nível mundial. Fornece aos formandos dicas úteis para a defesa de causas, a tomada de medidas pessoais e a contribuição para os objetivos ambientais da UE de uma forma significativa.

Público-alvo da ferramenta Esta ferramenta destina-se a todos os cidadãos da UE, independentemente da sua idade ou nível de educação. O único requisito é ter interesse na proteção da natureza.
Esta ferramenta foi desenvolvida por Comissão Europeia, Direção-geral do Ambiente.
Como pode esta ferramenta ser relacionada com o Projeto CIVIC GREEN no seu âmbito e nas suas atividades? Este conjunto de ferramentas é inspirador para as atividades do projeto CivicGreen porque fornece aos participantes conhecimentos essenciais sobre o estado atual da biodiversidade em terra e no oceano e sobre a estratégia da UE para enfrentar a crise da perda de biodiversidade.

A ferramenta proporciona um envolvimento ativo, incentivando os cidadãos a agir, a controlar o seu consumo, a participar em atividades de voluntariado, a aderir a campanhas ambientais e a exercer pressão sobre os decisores políticos.

O seu potencial de sustentabilidade reside na possibilidade dos formandos aumentarem a sua sensibilização para as crises da natureza e do clima e de as abordarem de forma significativa.

Links relacionados Website:

environment.ec.europa.eu/publications/advocacy-toolkit-nature_en (Disponível em inglês)

Outros recursos relacionados:

commission.europa.eu/strategy-and-policy/priorities-2019-2024/european-green-deal_pt

 

Resources

Recurso 1 A estratégia nacional para a energia em Portugal
Breve descrição do recurso Objetivo: Fornecer uma análise aprofundada da política energética em Portugal, com base nos estudos e propostas da Agência Internacional da Energia (AIE).

Breve descrição: A AIE publicou um relatório abrangente sobre a política energética em Portugal, centrado na inovação, alterações climáticas, segurança energética, eletricidade, energias renováveis, eficiência energética e oferta e procura. O relatório avalia o desempenho de Portugal face aos objetivos nacionais e internacionais em matéria de energia e clima e identifica os principais desafios e áreas de desenvolvimento.

Data: 2021

Público-alvo do recurso Os departamentos e organizações governamentais portugueses criam e aplicam leis e regulamentos no setor da energia. A AIE e os seus países membros estão interessados na experiência de Portugal na realização de uma transição energética com baixas emissões de carbono. O setor energético, os bancos, os investidores, os académicos, os investigadores, as organizações da sociedade civil e os meios de comunicação social contribuem para a análise e avaliação do setor energético português.
O recurso é publicado/transmitido por … A Agência Internacional da Energia (AIE) é uma organização intergovernamental que trabalha com os governos e a indústria para construir um futuro energético seguro e sustentável. Criada em 1974, abrange vários aspetos da energia, incluindo a oferta e a procura, a eficiência, as energias renováveis, a eletricidade e a inovação. A AIE trabalha com organizações internacionais como as Nações Unidas, o G20, a OCDE e a Conferência ministerial sobre energia limpa, organiza programas de cooperação tecnológica e atividades de formação para promover a cooperação internacional e o reforço das capacidades no setor da energia.

O recurso está disponível online.

Como pode este recurso ser relacionado com o Projeto CIVIC GREEN no seu âmbito e nas suas atividades? O documento fornece uma visão abrangente do setor energético português, dos seus impactes ambientais e sociais e das melhores práticas para atingir os objetivos energéticos e climáticos. Incentiva também os cidadãos a recolher dados ambientais e socioeconómicos sobre o desempenho energético de Portugal, incluindo o consumo, as emissões, a quota de energias renováveis e as melhorias de eficiência. O documento fornece ainda dados sobre os custos e benefícios de diferentes políticas e cenários energéticos. Ajuda também os cidadãos a compreender o enquadramento da política energética em Portugal e o seu alinhamento com os objetivos e normas da União Europeia. Apresenta ainda recomendações para melhorar a política e a governação energéticas de Portugal.
Links relacionados Website:

www.iea.org/countries/portugal (Disponível em inglês)

 

Outros recursos relacionados:

www.portugalenergia.pt/setor-energetico/bloco-3/

energy.ec.europa.eu/index_en (Disponível em inglês)

https://energy.ec.europa.eu/index_en

 

Recurso 2 Estratégia nacional de territórios inteligentes
Breve descrição do recurso Objetivo: O objetivo do recurso é contribuir para a promoção da qualidade de vida, da coesão social e da atratividade territorial das cidades e regiões portuguesas.

Breve descrição: Documento que orienta a transformação dos municípios portugueses em territórios mais inteligentes. Explica os objetivos, benefícios, promotores e iniciativas relacionadas com a estratégia, e fornece recursos e ferramentas para os municípios implementarem soluções de cidades inteligentes. Apresenta também casos de sucesso e boas práticas de outros municípios que já adotaram a estratégia, para inspirar e orientar outros na sua jornada para se tornarem territórios mais inteligentes.

Data: Desde 2021

 

Público-alvo do recurso O recurso destina-se aos organismos da administração local — municípios e as administrações regionais— a cidadãos e organizações ativamente envolvidas na promoção de uma cidade inteligente.

Esta iniciativa proporciona uma plataforma de colaboração e partilha de conhecimentos entre as partes interessadas, promovendo a inovação e o crescimento sustentável na região. Ao reunir diferentes partes interessadas, visa impulsionar a implementação de soluções inteligentes que melhorem a qualidade de vida, promovam a sustentabilidade ambiental e estimulem o desenvolvimento económico nos territórios de Portugal.

O recurso é publicado/transmitido por … O recurso foi realizado por um grupo de trabalho criado para o efeito que apresentou a proposta de estratégia nacional para as cidades inteligentes. A mesma foi posteriormente aprovada em Conselho de Ministros agora com o nome de estratégia nacional de territórios inteligentes. Está disponível online.

A estratégia nacional para as cidades inteligentes juntou vários atores e partes interessadas, incluindo governos locais, residentes, empresas e instituições governamentais. A ação é também apoiada pela Agência para a Modernização Administrativa (AMA), tutelada pelo Ministério da modernização do estado e da administração pública.

Como pode este recurso ser relacionado com o Projeto CIVIC GREEN no seu âmbito e nas suas atividades? Ambas as iniciativas têm como objetivo desenvolver territórios mais inteligentes em Portugal, tirando partido do seu capital territorial e das suas vantagens comparativas. Envolvem a colaboração entre diferentes níveis de governo, incluindo o governo central, as comissões regionais, os municípios e as comunidades locais. Incentivam a participação dos cidadãos nos processos das cidades inteligentes, utilizando métodos participativos como workshops e plataformas digitais. Apoiam a utilização de tecnologias digitais como o SIG, a análise de grandes volumes de dados, a IA, a IdC e a cadeia de blocos para facilitar a recolha, o processamento, a análise e a divulgação de dados.
Links relacionados Website:

portugaldigital.gov.pt/promover-servicos-publicos-mais-digitais/territorios-mais-digitais/estrategia-nacional-de-smart-cities/

Outros recursos relacionados:

smart-cities.pt/noticias/estrategia-nacional-de-territorios-inteligentes-aprovada-com-plano-de-acao-20-11/

diariodarepublica.pt/dr/detalhe/resolucao-conselho-ministros/30-2020-132133788